Lucas Franco
Na semana passada, a prefeitura do Rio, o IPP e o IAB-RJ lançaram mais um concurso público de arquitetura e urbanismo: o Concurso Porto Olímpico.
No evento promovido no Palácio da Cidade, chamou a atenção o alinhamento no discurso de alguns dos ilustres representantes, o presidente do IAB-RJ Sérgio Magalhães, o secretário municipal de desenvolvimento Felipe Góes, e o prefeito Eduardo Paes: todos defenderam com clareza e objetividade o fortalecimento da centralidade de uma grande cidade, a recuperação da histórica e decadente Zona-Portuária do Rio, e classificaram como desnecessária e equivocada a movimentação estatal que promove a expansão imobiliária da Zona-Oeste.
Um pouco além dos holofotes dos iminentes grandes eventos esportivos, no âmbito do programa Porto Maravilha, falou-se em infraestrutura, saneamento básico, alternativas para o transporte público, recuperação do notável casario existente, densidade populacional, e, sobretudo, a importância em se pensar, discutir e projetar a Cidade de acordo com a sua importância.
Hoje, uma semana depois, me animo ao assistir a notícia de que Prédios abandonados no Centro de SP são reformados e viram alternativa viável para compradores, e que a academia se faz presente debatendo na sede do mesmo IAB, apresentando trabalhos de alunos da FAU-UFRJ sobre a Perimetral como Plataforma Física Conceitual.
Enfim, um entusiasta ao perceber que ano já está chegando ao final, mas o trabalho, apenas começando.
E o melhor, certamente ainda por vir.
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