Mas isso era o só o começo, pois o COI, ao escolher a cidade do Rio de Janeiro em detrimento a Madrid, Chicago e Tóquio, foi mais além. Para nossa alegria, em Copenhague ficou decidido: desta vez, será diferente.
Estamos vivendo um momento de excepcional otimismo, desde a eleição de Barack Obama, seguindo com a recuperação das economias mundiais após um período de grave crise. Nós cariocas, em particular, contamos ainda com o alinhamento dos três níveis de governo, a recente conquista de grandes oportunidades e o desenho de novas perspectivas de desenvolvimento. Nesse âmbito, chega a causar estranheza as temerosas e conformistas recentes declarações do ex-prefeito César Maia e do secretário municipal de desenvolvimento Felipe Góes. O discurso de que “não pode”, “não dá”, ou “não acontecerá”, destoa e não cola. O martelo foi batido, mas em outro sentido, e até onde eu sei, inevitavelmente, marteladas devem ter a mesma direção.
Mas eu não quero terminar esta nota com críticas, pois como disse anteriormente, o momento é de união e otimismo. Assim, vivenciando o melhor do “espírito olímpico”, prefiro terminar fazendo um convite aos descrentes e temerosos:
Meus caros, juntem-se a nós! Não tenham medo, acreditem. Vamos construir uma cidade inteira, corrigir injustiças e recuperar o degradado. Vamos aproveitar as oportunidades da melhor maneira possível.
Sem essa de “não pode”, nós podemos, sim. Ou ainda melhor:
Sim, nós podemos!
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