O Globo, em reportagem de Dimmi Amora, Fora da Linha e Sem Rumo, nos diz como é lento o ritmo das “melhoras” do sistema de trens suburbanos.
Mas o impressionante é a foto da estação de São Cristóvão. Ela mostra claramente o desrespeito ao passageiro e a falta de conforto.
São Cristóvão é a única estação de todo o sistema onde há conexão entre as três linhas de trens: Leopoldina, Auxiliar e Central do Brasil. Isto é, onde é possível sair de uma linha e pegar outra.
Reparem na foto: os passageiros precisam subir e descer escadas fixas com altura equivalente a 3 andares! Não há escadas rolantes, não há elevador, não há sequer telhadinho que evite a chuva e o sol.
No ano de 2009, em uma das mais importantes cidades mundiais, é possível uma situação como essa?
Sim, não apenas ocorre em São Cristóvão, como em quase todas as demais estações do sistema operado pela Supervia.
É por essas e por outras que, com o abandono da Zona Norte, o Rio se encontra em uma encruzilhada: ou recupera os seus subúrbios, onde moram milhões de cariocas, ou pode dar adeus a um futuro de qualidade.