Lucas Franco
Passada a “festa” de divulgação dos projetos para o novo Museu da Imagem e do Som (MIS), a ser instalado no terreno da finada boate Help, localizada na Av. Atlântica, praia de Copacabana, começam a surgir algumas boas discussões sobre a proposta.
Esta semana, recebi da colega Tereza Coni, a indicação para dois artigos muito interessantes: um do professor da Faculdade de Arquitetura da UFRJ, Pedro Lessa e outro da diretora da Escola de Belas Artes, Ângela Ancora da Luz.
Sem questionar os méritos arquitetônicos do projeto vencedor, do escritório americano Diller Scofidio + Renfro, eles chamam à atenção para outras questões relevantes, como o processo de ocupação de um lote público e a quebra da continuidade da “rua corredor”, além de desmitificarem o argumento usado pelo Governo, de que o projeto combate a indústria da prostituição.