*Artigo publicado originalmente no O Globo de 21/08/2010.
Aumento da frota de veículos, ausência de obras, nó no trânsito: “Ficaremos iguais a São Paulo” (entrevista ao GLOBO, 14 de agosto).
Em pouco mais de um século experimentamos uma revolução na mobilidade urbana. O transporte nas cidades era feito por veículos puxados por animais (charretes, bondes); passamos acontar com trens urbanos, metrô, bondes elétricos, ônibus, automóveis, motocicletas e bicicletas. As cidadesse adaptaram a esses novos veículos — ou passaram a ser projetadas em função deles.
As grandes cidades já não serão uma evidência da indústria, mas dos serviços. Serviços avançados, ainovação, a cultura, adquirem papel cada vez mais relevante.
Essa nova configuração exige multiplicidade funcional, não mais o isolamento entre as funções urbanas, comoas cidades modernas foram idealizadas. São a concomitância de atividades, a diversidade e a possibilidadeda interação que dão suporte à vida urbana contemporânea.