É comum que nos tomemos de perplexidade ante as dificuldades da vida urbana e nos perguntemos: como é possível? Como uma solução para determinado problema, tão óbvia, ainda não foi adotada? Há poucos meses, tivemos eleições para as prefeituras. Todos vimos: prevaleceu a ausência de debate sobre as questões centrais da cidade.
Alguns temas entram na pauta da mídia, ficam bombando durante algum tempo, depois desaparecem sem rastros. Agora está na berlinda a remoção de favelas e a construção de muros na Zona Sul. Como eles tocam nevralgicamente problemas históricos da cidade, conseguem despertar opiniões em contraponto. Mas se não vierem a fazer parte da agenda política, ficam estéreis. Neste sentido, vale a pena ler o artigo Favela é parte da cidade, de Lindberg Faria, publicado pelo Globo, em que o prefeito de Nova Iguaçu se posiciona frente ao tema dos muros e favelas. O novo, é que ele avança na questão metropolitana.
Me parece indispensável a compreensão do Rio como uma única cidade de 11 milhões de habitantes. Os problemas e as soluções envolvendo a Baixada Fluminense, o Leste Metropolitano, os Subúrbios da Zona Norte e a Zona Oeste, precisam compartilhar os olhares políticos e midiáticos que se debruçam quase que exclusivamente sobre a Zona Sul e a Barra.
É metrô para Ipanema, Linha 4 para a Barra, despoluição das lagoas da Barra, Cidade da Música, muros nas favelas da Zona Sul, etc. Tudo bem (em termos!); mas precisamos também agendar a transformação dos trens em metrô, a equalização na qualidade e no preço do transporte coletivo, a recuperação da Zona Norte suburbana, a efetiva despoluição da baía de Guanabara, o financiamento para a moradia popular e para a urbanização dos loteamentos e favelas, e –interligando todos eles: a retomada dos territórios ocupados pela marginalidade, impondo-se a permanência do Estado e fazendo valer a Constituição brasileira em toda a cidade metropolitana.
Com urgência: o Rio Metropolitano na agenda política!
Alguns temas entram na pauta da mídia, ficam bombando durante algum tempo, depois desaparecem sem rastros. Agora está na berlinda a remoção de favelas e a construção de muros na Zona Sul. Como eles tocam nevralgicamente problemas históricos da cidade, conseguem despertar opiniões em contraponto. Mas se não vierem a fazer parte da agenda política, ficam estéreis. Neste sentido, vale a pena ler o artigo Favela é parte da cidade, de Lindberg Faria, publicado pelo Globo, em que o prefeito de Nova Iguaçu se posiciona frente ao tema dos muros e favelas. O novo, é que ele avança na questão metropolitana.
Me parece indispensável a compreensão do Rio como uma única cidade de 11 milhões de habitantes. Os problemas e as soluções envolvendo a Baixada Fluminense, o Leste Metropolitano, os Subúrbios da Zona Norte e a Zona Oeste, precisam compartilhar os olhares políticos e midiáticos que se debruçam quase que exclusivamente sobre a Zona Sul e a Barra.
É metrô para Ipanema, Linha 4 para a Barra, despoluição das lagoas da Barra, Cidade da Música, muros nas favelas da Zona Sul, etc. Tudo bem (em termos!); mas precisamos também agendar a transformação dos trens em metrô, a equalização na qualidade e no preço do transporte coletivo, a recuperação da Zona Norte suburbana, a efetiva despoluição da baía de Guanabara, o financiamento para a moradia popular e para a urbanização dos loteamentos e favelas, e –interligando todos eles: a retomada dos territórios ocupados pela marginalidade, impondo-se a permanência do Estado e fazendo valer a Constituição brasileira em toda a cidade metropolitana.
Com urgência: o Rio Metropolitano na agenda política!