Se foi grande –e emocionante- a torcida para o Rio sediar os JO2016, agora precisamos juntar esforços para que as Olimpíadas correspondam à esperança em seu papel potencializador do desenvolvimento.
Que elas serão bem organizadas, as metas cumpridas, não tenho dúvidas. Será um trabalhão em todas as frentes, mas teremos um bom resultado.
O COB, os governos da cidade, do estado e da União, bem como os integrantes da sociedade civil que ajudaram, são credores da gratidão de todos nós. A estratégia adotada foi a vitoriosa –e essa é a questão fundadora de novos tempos.
Agora, outras razões também estratégicas para o Rio precisam ser consideradas.
Entre elas, se encontram os desafios urbanísticos. Para mim, o cerne estará na localização dos investimentos: se ajudando o conjunto metropolitano ao máximo (como a despoluição da baía de Guanabara e a transformação dos trens em metrô) ou se fortalecendo a nova centralidade imobiliária da Barra. Tenho esperança que possa haver uma desconcentração dos investimentos projetados originalmente para a Barra, visto que o novo governo municipal considera prioritário desenvolver o Centro e a região portuária. Lembre-se que quando a proposta olímpica foi apresentada não havia como garantir-se o aproveitamento dos terrenos públicos ociosos aí localizados, coisa que agora já é realidade, com a sintonia política entre as três esferas de governo.
Para ajudar nesse debate, muito modestamente, o CidadeInteira está pronto, à espera da colaboração de todos que queiram participar.
Para iniciar:
–Merval Pereira, O Globo, 03out09, com ponderações de André Urani.
–Carlos Lessa, Folha de São Paulo, 03out09.
–prefeito Eduardo Paes, entrevista no Globo, 04out09, destaque para o porto.