Acho bom termos bilionários no pedaço. Dá um tom de respeito… Mas, no caso do Eike Batista, é necessário fazer alguma ponderação.
Ele tem manifestado interesse em promover empresas de entretenimento. Arenas, marinas, hotéis, cinemas, etc. Ótimo, a cidade agradece.
Mas por que não faz funcionar algumas delas antes de ampliar seu portfólio com concessões públicas? Afinal, lá está o Hotel Glória quase parando (ou parado?); o teatro foi posto de lado e estamos no vamos ver; a marina pretende que seja um shopping ou nada; vai o edifício do Flamengo pelo mesmo caminho do Glória; agora entrou na pauta o Maracanã.
Para Eike, o Maracanã não serve como estádio; isto é um detalhe. O que importa é ser um mega lugar de entretenimento, onde “as famílias possam passar o dia”. Muito bom. Mas as concessões não podem ser monopolizadas sem que se apresentem funcionando algumas delas. Para acumular concessões sem funcionar, sinceramente, não precisa ser um bilionário. Mas comprar um imóvel e construir novos equipamentos ele pode fazer à vontade –ninguém vai reclamar.