Mas, agora, a Câmara decide se mudar da Cinelândia. Alega que não há condições adequadas para o seu trabalho nos imóveis que lhe estão disponíveis. Precisa de prédio novo, maior.
A mudança não será saudável. Para a cidade e para a política.
Para a política, porque privilegia os aspectos administrativos-burocráticos da instituição, a ponto tal que passam a se impor ao simbólico-representativo. A ser verdadeira essa alegada necessidade, que paralelo se faria com o Parlamento britânico, pai da democracia moderna, há séculos ‘estabilizado’no mesmo edifício? Que inveja ver ao vivo, pela TV, o debate entre o Primeiro Ministro e os deputados, frente a frente, em um salão de proporções modestas e austeras! (A burocracia, por certo, está lá; mas não é ela que protagoniza a política.)
veja também: http://www.almacarioca.com.br/cinel.htm