A Vila Olímpica projetada para a Barra da Tijuca foi descrita oficialmente na proposta da candidatura do Rio como uma excepcional operação empresarial e financeira.
- O dono do terreno e também construtor da Vila receberá recursos da Caixa a juros especiais. A operação financeira é assim descrita no site oficial (pg 204):
“O financiamento está totalmente garantido pela Caixa Econômica Federal (CEF), que garantiu todos os recursos necessários para o empreendedor, com taxas de juros preferenciais. O Governo Federal propôs esse modelo de financiamento com o objetivo de reduzir os riscos do projeto através de um pacote financeiro seguro.”
- O mesmo empresário tem a garantia que outros projetos de seu interesse receberão tratamento especial da Prefeitura. O site oficial diz:
Apesar disso, além do atraente pacote financeiro do Governo Federal, uma série de outros incentivos será oferecida ao empreendedor:
- Outras garantias serão oferecidas ao empresário pelas ‘autoridades brasileiras’ (isto é, pelos dinheiros públicos):
- O empresário, que é o dono do terreno e construtor, compromete-se a construir 34 edifícios de 15 pavimentos. (pg. 194). No Plano Lucio Costa não havia previsão para tal ocupação. Mas, nos últimos anos, uma sucessão de leis e decretos passou a admiti-la. Os edifícios somam cerca de 2.500 apartamentos. Estes, terão área média de aproximadamente 220m2 (edificação e serviços) e contarão com varanda + salas + 4 quartos ou varanda + salas + 3 quartos, além dos quartos de serviço. (Pg. 219)
- Os apartamentos serão vendidos e a Caixa Econômica Federal, no intuito de dar plenas garantias ao empreendedor, oferecerá:
Essas e outras iniciativas foram utilizadas no desenvolvimento da Vila Pan-americana, garantindo benefícios para o empreendedor, além de uma campanha de vendas de muito sucesso.
- Finalmente, sabemos que os apartamentos assim construídos e financiados serão alugados, por ocasião dos Jogos, a preço já estabelecido: